Sintetizada a partir da tirosina – um aminoácido – a dopamina é um neurotransmissor envolvido no controlo motor, na atenção, no prazer e na motivação, bem como no sono, na memória e na cognição (1-3).
É, aliás, apelidada de “molécula do prazer” ou de “hormona da motivação”.
A dopamina é, nomeadamente, o principal neurotransmissor envolvido no “circuito de recompensa”.
Este sistema, que assenta em várias estruturas cerebrais, está encarregado de recompensar a execução de funções vitais (comer, beber, reproduzir-se…) proporcionando uma sensação de prazer (4-5).
O circuito de recompensa reforça, assim, alguns dos nossos comportamentos, motivando-nos a regressar àquilo que é bom para nós.
A dopamina desempenha, todavia, um papel no mecanismo da adição. O tabaco, o álcool ou a heroína têm, de facto, a capacidade de aumentar a dopamina nas sinapses e, por isso, incitam o consumidor a reiterar determinados comportamentos nefastos. O mesmo acontece em relação à adição aos jogos de sorte ou aos likes nas redes sociais.
Por vezes, a hormona da motivação escasseia. São várias as causas que podem explicar esta carência de dopamina:
Um défice de dopamina reconhece-se geralmente por um ou mais dos elementos seguintes:
Para fazer subir o seu nível de dopamina, a primeira coisa a fazer é praticar uma atividade desportiva. O desporto é uma excelente forma de potenciar a dopamina de forma natural.
Pela mesma ordem de ideias, não hesite em permitir-se momentos de adversidade voluntária (por exemplo, tomando duches de água fria) que lhe darão um impulso para avançar.
Inúmeros estudos demonstraram igualmente que uma prática japonesa chamada shinrin-yoku (banho de floresta) permite fazer baixar os níveis de cortisol e de adrenalina (as hormonas do stress) e aumentar os níveis de dopamina, de serotonina e de endorfina (as hormonas da felicidade) (8-9).
De igual modo, as massagens, a meditação ou até acariciar um animal podem reduzir o stress e contribuir, portanto, para recuperar níveis satisfatórios de dopamina.
Por último, as noites reparadoras e a exposição ao sol são igualmente reputadas por aumentar o nível de dopamina.
Em caso de falta de dopamina, tem também interesse em aumentar as fontes de tirosina na sua alimentação, dado que a dopamina é sintetizada a partir deste aminoácido. Ovos, carnes, peixes, laticínios, legumes verdes, frutas frescas e leguminosas devem, por isso, integrar a sua dieta.
Para aumentar os seus aportes, pode tirar partido do suplemento alimentar de tirosina N-Acetyl L-Tyrosine, dotado de uma absorção e biodisponibilidade máximas.
A vitamina B6, a vitamina B12 e a vitamina C são igualmente cofatores da dopamina e devem, por conseguinte, ser consumidas em quantidades suficientes para apoiar a ação da hormona da motivação (10). Esforce-se também por assegurar aportes suficientes de ómega-3.
Em matéria de problemas neurodegenerativos que originam uma queda do nível de dopamina, os médicos prescrevem atualmente um tratamento que contém o precursor dos neurotransmissores: a L-DOPA. Uma das melhores fontes naturais de L-DOPA é uma planta ayurvédica chamada Mucuna pruriens.
Uma outra abordagem consiste em inibir o composto que degrada a dopamina no cérebro: a enzima monoamino-oxidase B (MAO-B). A concentração de MAO-B aumenta com a idade. Estudos realizados mostraram que a aveia consegue inibir esta enzima. Esta planta (que encontramos em Natural Dopamine Support) é, assim, reconhecida por contribuir para o equilíbrio hormonal sustentando o nível de dopamina no cérebro (12-13).
Lembramos que alguns suplementos podem entrar em interação com medicamentos. Por isso, convidamos a aconselhar-se com o seu médico antes de iniciar uma eventual cura.
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