Planta vivaz e robusta, o feijão-da-flórida é uma espécie de erva daninha das regiões tropicais. Reconhece-se facilmente pelas suas vagens com pequenos pelos amarelos acastanhados. Contidas nestas vagens, as sementes desta leguminosa foram estudadas e consumidas desde muito cedo pelas populações que as encontraram.
Assim, em sânscrito, Mucuna pruriens diz-se Atmagupta e é considerada uma planta importante na ayurveda. A ayurveda – a medicina tradicional indiana plurimilenar – constitui uma grande fonte de inspiração da naturopatia ocidental, cuja popularidade é considerável há várias décadas.
Há vários milénios que o feijão-mucuna (outro nome do feijão-da-flórida) é usado pelo ser humano em inúmeras utilizações tradicionais. Alguns dos seus efeitos estão ainda a ser estudados atualmente pelos investigadores em nutrição e em medicina.
Em 1937, um investigador indiano que pretendia analisar os efeitos da planta no organismo humano – para compreender a sua utilização tradicional na ayurveda – identificou um dos respetivos ingredientes ativos mais importantes. Sabe-se que o sucesso do feijão-mucuna se deve principalmente à sua forte concentração em L-dopa (com teores entre 3% e 7%), o precursor da dopamina (1).
Ora, a dopamina é uma das “hormonas da felicidade” segregadas pelo hipotálamo (2). O nosso organismo produz dopamina quando praticamos desporto, comemos chocolate… ou quando temos relações sexuais.
O feijão-mucuna contém igualmente inúmeras moléculas que potenciam os efeitos deste ingrediente ativo.
Trata-se, especificamente, de inibidores da dopa-decarboxilase, que impedem a transformação periférica da L-dopa sem prejudicar a sua transformação central em dopamina. Mucuna pruriens contém igualmente alcalóides específicos como a prurienina, a prurieninina e a prurienidina.
Por último, esta leguminosa contém proteínas, ácido oleico, ácido linoleico e ácido palmítico, NADH, coenzima Q10 e esteróis (3).
Em termos de benefícios, o feijão-mucuna contribui para:
Regra geral, preconiza-se um aporte de 300 a 2000 mg de feijão-mucuna por dia, normalizado a 15% de L-dopa. Pode, por exemplo, encontrar o feijão-mucuna em forma de pó para misturar em bebidas.
Para controlar melhor a quantidade que toma, pode também optar por cápsulas vegetais pré-doseadas (como Mucuna pruriens, uma fórmula que lhe proporciona um teor significativo, de 2000 mg de extrato de Mucuna pruriens por dose diária, normalizado a 15% de L-dopa).
O feijão-mucuna integra fórmulas sinérgicas específicas. É o caso de Natural Anti Prolactin Support, um suplemento rico em Mucuna pruriens, principalmente selecionada aqui por estar envolvida na transformação da prolactina. Esta solução natural contém igualmente raiz de maca, extrato de ginseng americano, etc.
É também o caso de Prosexual Booster Formula, que contém, além do extrato de Mucuna pruriens, feno-grego bem como dois aminoácidos específicos, a arginina e a citrulina, muito apreciados pelos atletas.
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