Suplemento Alimentar de Orotato de Cálcio e Magnésio: Reviews, Dosagem
Calcium orotate é um suplemento alimentar de cálcio de exceção, destinado a consolidar o esqueleto ósseo. A curto prazo, contribui igualmente para normalizar o sistema nervoso e a função cardiovascular. A forma de orotato maximiza a respetiva absorção e, por conseguinte, a eficácia que tem.
Porquê tomar cálcio na forma de suplemento alimentar?
De entre todos os nutrientes úteis à função óssea, o cálcio é o que está mais bem estudado. Vários estudos mostraram a existência de uma correlação entre um aporte adicional de cálcio e a consolidação da massa óssea. Este mineral constitui, aliás, perto de 2% do peso corporal, repartido principalmente nos ossos e nos dentes.
Os efeitos benéficos a longo prazo: a preservação do esqueleto e a diminuição das perdas ósseas.
Os efeitos benéficos a curto prazo: o cálcio desempenha igualmente um papel primordial no bom funcionamento das células cardíacas e das células nervosas. Contribui para centenas de processos enzimáticos envolvidos em diversas funções do corpo humano.
O que é um orotato? Que interesse tem?
Os orotatos são sais minerais de ácido orótico – uma substância natural do organismo, que encontramos igualmente em vários alimentos.
O cálcio é sempre comercializado na forma de sais (citrato, malato, carbonato, lactato, gluconato, orotato …) mas a qualidade desses sais pode ser determinante para a eficácia do suplemento. Os suplementos de carbonatos de cálcio são os mais comuns, e os mais baratos, mas são mal absorvidos pelas pessoas que têm um nível de ácido gástrico inferior à média e, regra geral, é esse o caso das pessoas com mais de 60 anos. Além disso, podem ocasionar problemas de obstipação.
De todos, são certamente os suplementos de cálcio ligado a um ácido orgânico, como o orotato de cálcio, que proporcionam os melhores índices de absorção, geralmente superiores a 40%. São mais caros, mas têm a faculdade de depositar o cálcio no interior da célula, ao nível do núcleo, o que permite uma mineralização ideal.
A quem recomendamos os suplementos de Calcium Orotate?
Toda a gente pode tomar um suplemento de cálcio, mas algumas categorias da população têm um interesse particular na sua toma:
- As pessoas com mais de 40 anos (é nesta idade que a massa óssea tende a declinar, em média 1 a 2% por ano).
- As mulheres menopáusicas (nos dez anos a seguir ao surgimento da menopausa, a perda óssea acelera-se entre 2 a 3% por ano devido à diminuição na produção de estrogénios).
- As pessoas com antecedentes familiares de fraturas causadas por osteoporose.
- As mulheres que não fazem exercício físico ou fazem pouco.
- As pessoas que sofrem de doenças inflamatórias intestinais (tipo doença de Crohn).
Como tomar Calcium orotate?
Para obter efeitos significativos a longo prazo, a toma do suplemento deve, preferencialmente, ser mantida por vários meses, ingerindo 3 cápsulas por dia, uma a cada refeição principal (os aportes em proteínas desempenham um papel importante na absorção do cálcio). A adição do magnésio na fórmula permite igualmente maximizar a respetiva absorção.
Como parece evidente que o organismo não consegue absorver mais de 500 mg de cálcio de cada vez, recomendamos vivamente não tomar as 3 cápsulas ao mesmo tempo.
Nota: Há evidências que apontam para maiores necessidades de cálcio nas populações que consomem muitas proteínas de origem animal.
É possível associar várias medidas à toma do suplemento:
- a toma de suplementos de outras substâncias com interesse (BMPs, …) ou fórmulas complementares naturais como Super Boswellia e Vitamin D 5000 UI.
- exposições frequentes à luz do sol;
- uma diminuição do consumo de bebidas com cafeína (pois propiciam as perdas de cálcio e, por conseguinte, as fases de reabsorção óssea);
- o início ou retoma de uma atividade física regular (adaptada à sua condição física).
As interações que deve conhecer:
- evite a toma de outros suplementos de minerais em simultâneo;
- os antibióticos, os bifosfonatos e as hormonas tiroideias devem ser tomados desfasados (pelo menos duas horas) da toma de cálcio;
- os diuréticos, os corticosteróides e a heparina contribuem para aumentar as necessidade de cálcio.
Como explicar as perdas ósseas?
A osteoporose é um processo natural, a maior parte do tempo ligado ao envelhecimento, caracterizado por uma redução da massa e da densidade óssea. Torna os ossos mais “porosos” e mais suscetíveis a fraturas em caso de quedas banais. Como esta perda óssea não acarreta geralmente qualquer sintoma até à fratura, a osteoporose é conhecida como “o mal silencioso”. Mas de onde vêm estas perdas ósseas?
Os ossos do corpo humano são remodelados ao longo de toda a vida através de um processo duplo:
- Uma fase de reabsorção ao longo da qual células especializadas, denominadas “osteoclastos”, consomem as estruturas ósseas existentes. Este “petiscar” leva ao surgimento recorrente de furos (a que chamamos as “lacunas de Howship”) no osso.
- Uma fase de reconstrução ao longo da qual outras células especializadas, os “osteoblastos”, fabricam novas estruturas ósseas para compensar os “furos” e voltar a formar ossos perfeitamente saudáveis. De seguida, acumulam-se minerais na nova matriz para otimizar a resistência mecânica dos ossos.
Este processo duplo permite ao ser humano estar sempre alinhado com o seu ambiente. Assim, os ossos danificados são rapidamente reconstruídos e o organismo pode até construir ossos mais sólidos caso as limitações ambientais tenham mudado (nova atividade física por exemplo). No entanto, é preciso que este processo duplo se mantenha equilibrado. Se a fase de reabsorção do osso assumir a liderança ou se os “tijolos” de construção – como o cálcio – estiverem em falta, os “furos” nunca serão preenchidos e os ossos fragilizam-se perigosamente. É precisamente isso que acontece no caso da osteoporose.
Porquê a incorporação de magnésio na fórmula?
O magnésio é um constituinte mineral do osso, mas é indispensável à síntese da vitamina D e à ação da PTH (1-2). Ora, esta facilita a absorção do cálcio presente no tubo digestivo e contribui para a sua reabsorção pelos ossos. Por outras palavras, a vitamina D não pode ser corretamente utilizada pelo organismo quando os índices de magnésio são demasiado baixos. A pouca vitamina D que circula no organismo (criada a partir dos raios solares ou fornecida pela alimentação e pelos suplementos) é, neste caso, sub-explorada. O magnésio é portanto vital para o equilíbrio ósseo; qualquer carência duradoura deste mineral está associada à osteoporose e à fragilidade óssea.
As descobertas mais recentes sobre o cálcio
A alimentação rica em sal contribui para eliminar as reservas de cálcio pois o sódio leva o cálcio consigo quando sai do corpo humano (2012) (3).
Qual dos dois – a nutrição ou a atividade física – tem maior impacto na força e na resistência dos ossos? Uma equipa da Universidade de Michigan acaba de decidir: é a nutrição, mas a associação dos dois fatores revela-se ainda mais notável (2018) (4).
Notas
Este produto não deve substituir uma alimentação diversificada e equilibrada nem um modo de vida saudável. Respeitar os conselhos de utilização, a dose diária aconselhada e a data limite de utilização. Desaconselhado para grávidas ou mulheres a amamentar e para crianças com menos de 15 anos. Manter fora do alcance das crianças. Conservar em local seco e fresco.