Bromelain 90 DRcaps: Suplemento Alimentar de Enzimas de Ananás
A bromelaína é uma enzima proteolítica extraída do talo fibroso do ananás. A bromelaína melhora a renovação das proteínas no organismo, incluindo as do tecido articular. É utilizada de forma terapêutica desde 1957. As suas propriedades científicas demonstradas ultrapassam a simples digestão das proteínas.
¤ A bromelaína possui uma actividade anti-agregante plaquetária verificada no ser humano, que varia consoante a dose administrada. Possui igualmente uma actividade fibrinolítica directa nos coágulos sanguíneos, também ela proporcional à dose tomada.
¤ A bromelaína possui uma actividade anti-inflamatória directa e indirecta. Em estudos animais, a bromelaína revelou-se a mais potente das nove substâncias estudadas, em pé de igualdade com o medicamento prednisona. Actua na inflamação, nos edemas e na dor, tanto pela fibrinólise directa dos coágulos como pela activação das prostaglandinas anti-inflamatórias e pela inibição da bradiquinina, uma substância que aumenta a permeabilidade vascular e que estimula a dor. A acção da bromelaína nos mediadores da inflamação é realmente potente e variada.
¤ A bromelaína induz a produção de citocinas, um elemento-chave do sistema imunitário, isolada ou em combinação com interferão.
¤ A bromelaína, aplicada de forma tópica, (35% num base lipídica) é eficaz para tratar escaras e melhorar a cicatrização no tratamento de queimaduras e de frieiras (eritema pérnio).
¤ A bromelaína potencializa o tratamento por antibióticos, nomeadamente quando é administrada associada à tetraciclina e à amoxicilina. A concentração de antibióticos no soro é aumentada até três vezes. Quando o tratamento apenas com antibióticos falha, a utilização de bromelaína como adjuvante permite muitas vezes restabelecer a eficácia, levando a uma redução significativa da morbilidade.
¤ Actividade mucolítica: Foi administrada bromelaína por via oral a 124 pacientes hospitalizados por bronquite crónica ou pneumonia. Evidenciaram uma redução significativa do volume, da viscosidade e da purulência da expectoração, que podia assim ser mais facilmente expulsa das vias respiratórias.
¤ Auxiliar digestivo: a bromelaína fica activa em vários tipos de pH, no estômago e no intestino delgado. Substitui bem a pepsina e a tripsina quando são insuficientes ou quando o pâncreas não funciona normalmente. Nota-se igualmente uma melhoria dos sintomas (dor, dilatação abdominal, flatulência). Em estudos animais, a bromelaína permitiu tratar úlceras cicatrizando rapidamente a mucosa gástrica.
¤ Intervenções cirúrgicas e traumatismos: vários estudos confirmaram que a bromelaína reduz de forma significativa a duração das inflamações, das dores e dos edemas pós-operatórios (muitas vezes em dois terços). A utilização preventiva - antes da operação - é eficaz e aconselhada.
¤ A bromelaína reduz a intensidade dos traumatismos desportivos e acelera a recuperação (Masson e al., 1995). O primeiro estudo deste tipo foi realizado com um grupo de 74 pugilistas vítimas de hematomas na face, nas órbitas, nos lábios, no peito e nos braços. Após 4 dias a tomar bromelaína todos os hematomas tinham disaparecido em 58 pugilistas! Muitos desportistas utilizam a bromelaína a título preventivo antes dos treinos e das competições.
¤ Aplicações cardiovasculares e circulatórias: a bromelaína previne e minimiza a gravidade da angina de peito e dos ataques isquémicos, previne e trata as tromboses e tromboflebites, ajuda a dissolver a placa de ateroma e exerce uma actividade fibrinolítica. No animal, tem também uma acção anti-hipertensiva quando administrada de forma prolongada.
A bromelaína não possui praticamente efeitos secundários e a sua toxicidade é muito baixa. Pode ser consumida em dosagens de 200 a 2000 mg por dia, durante longos períodos de tempo. Contudo, as pessoas alérgicas ao ananás ou, em menor grau, ao veneno de abelhas e ao pólen de oliveira devem abster-se de a utilizar.