Com o avançar da idade, as patologias ósseas e articulares tornam-se cada vez mais frequentes e as armas eficazes de que dispomos para as combater são cada vez mais reduzidas.
Actualmente, a descoberta das proteínas morfogenéticas ósseas (BMP), naturalmente presentes nos ossos, constitui um avanço muito importante.

No início da década de 60 do séc. XX, o Dr. Marshall Urist, cirurgião ortopedista, fez a pergunta fundamental: qual é a substância naturalmente presente nos ossos que permite a verdadeira regeneração da estrutura óssea?

As pesquisas por ele realizadas na Universidade da Califórnia – UCLA – permitiram-lhe descobrir uma proteína que – quando associada a uma célula estaminal como a da mesênquima (MSC) – consegue activar outras células, conduzindo à regeneração dos ossos e da cartilagem e muito particularmente à construção de osteoblastos e de condrócitos.

Esta proteína foi na altura denominada “Bone Morphogenetic Protein – BMP”, ou seja: proteína morfogenética óssea.

As conclusões destes trabalhos foram publicadas na prestigiada revista Science com o nome de “auto-indução do osso”, um termo inventado com o intuito de demonstrar a capacidade de uma proteína se acoplar a determinadas células estaminais para desenvolver os tecidos ósseos e cartilagíneos.

Os avanços da biologia molecular e celular nas décadas de 70 e 80 demonstraram que não se trata apenas de uma única proteína, mas sim de uma família de 22 proteínas diferentes no organismo com, no caso de 10 delas, um tropismo específico para o tecido ósseo. Esta família de proteínas foi então denominada “proteínas morfogenéticas ósseas”.

Estas proteínas, naturalmente presentes no osso saudável e no tecido cartilagíneo, vão activar as células estaminais mesenquimais para se diferenciarem: em osteoblastos, que propiciam a formação óssea e em condrócitos, que permitem a formação de uma nova cartilagem.

Uma arma natural para propiciar a formação e a reparação dos tecidos ósseos e cartilagíneos

Durante a década de 90, um primeiro complexo de BMP foi comercializado e utilizado pelos cirurgiões ortopedistas para curar determinadas afecções ósseas e raquidianas.

Foi preciso esperar até 2007 e pelos mais importantes estudos realizados sobre este assunto para elaborar um verdadeiro “nutracêutico” – o Cyplexinol® – totalmente natural e que cumpre as normas farmacêuticas.

O Cyplexinol®, no seu mecanismo de acção, aparece com um activador de células estaminais. É formado por um complexo de proteínas e colagénio que fornece:

• proteínas morfogenéticas ósseas naturais e
• factores de crescimento chave, como o TGF-Beta (transforming growth factor beta), responsáveis pelos mecanismos de desenvolvimento e que garantem assim a regeneração da trama óssea.

O Cyplexinol® activa de forma natural o crescimento dos ossos e das cartilagens, estando portanto funcionalmente implicado na formação óssea e cartilagínea. Além disso, possui efeitos imuno-protectores naturais contra a inflamação, inibindo a produção de interleucinas 1 e 6, sem ter os efeitos secundários dos AINS.

A absorção do Cyplexinol® faz-se através de receptores específicos situados no tracto gastrointestinal, que o conduzem electivamente aos lugares prioritários onde o corpo dele precisa. Possui assim uma excelente biodisponibilidade e uma eficácia perfeita nos tecidos alvo.

O Cyplexinol® é obtido por um método de extracção a frio, controlado por três laboratórios independentes diferentes, a fim de testar a sua actividade biológica. Tal é feito em instalações registadas pela FDA e segundo as normas GMP.

O Cyplexinol® foi utilizado por milhares de profissionais de saúde, pacientes e consumidores em todo o mundo e obteve um grande êxito clínico. A sua eficácia é particularmente evidente para combater as dores paralisantes das costas, dos joelhos e da bacia. Por outro lado, segundo um estudo recente publicado em Médecine intégrative em Abril de 2013, o Cyplexinol® é estatisticamente mais eficaz do que um placebo no tratamento dos sinais e sintomas da artrose da bacia e do joelho.

Outros estudos sugerem que o Cyplexinol® poderia ser uma nova arma terapêutica para tratar eficazmente a osteoporose.

O Cyplexinol® pode ser utilizado isolado, como é o caso aqui, ou associado a outros suplementos nutricionais que visam o sistema ósteo-articular, por forma a obter uma acção sinérgica reforçada e mais rápida: a glucosamina, a condroitina, o MSM, a vitamina D3, o magnésio ou ainda determinados sais de cálcio.

A dose diária útil de Cyplexinol® situa-se numa média de 150 mg e pode ser duplicada ou triplicada sem inconvenientes, consoante o contexto.

Dose diária: 2 cápsulas Número de doses por caixa: 15	Quantidade por dose
Cyplexinol® [Colagénio parcialmente hidrolizado e suas proteínas associadas incluindo as proteínas morfogenéticas ósseas (PMO)]	300 mg
Outros ingredientes: Goma-arábica, farinha de arroz. Cyplexinol®, ZyCal Bioceuticals, Inc., USA.

Adultos. Tomar uma a duas cápsulas por dia.
Cada cápsula contém 150 mg de Cyplexinol®.

A condroitina é um constituinte essencial da cartilagem e é produzida naturalmente pelo organismo. Encontramo-la também nos ossos, na pele, na córnea e na membrana das artérias. Desempenha um papel crucial na formação e na manutenção do tecido cartilagíneo, cujo objectivo é garantir a retenção da água na cartilagem, a sua elasticidade e a sua solidez, bem como a flexibilidade das articulações.

Como actua a condroitina?

O seu modo de acção não é ainda totalmente compreendido, mas sabe-se que ela propicia a reconstrução da cartilagem inibindo parcialmente a enzima que a destróis – a hialuronidase. Pensa-se igualmente que ela inibiria os osteoclastos – células que desempenham um papel importante na perda de substância óssea – que ela estaria activa no processo inflamatório e que aumentaria a síntese dos proteoglicanos e do ácido hialurónico, o gel que lubrifica as articulações.

Administração de condroitina; quais os efeitos desejados?

A condroitina foi evidentemente objecto de vários estudos nos últimos anos. Várias meta análises concluíram a sua eficácia não só para aliviar os sintomas dos problemas articulares (em particular o da artrose¹) mas também ao contribuir para atrasar a sua evolução². Trata-se de dados importantes pois actualmente os problemas de articulações surgem como uma fatalidade contra a qual não podemos fazer nada. Ora, embora continue a não existir um tratamento que permita curá-la completamente, há várias formas de a aliviar. O simples facto de não abandonar o combate, de continuar a fazer as suas actividades diárias apesar das dores, de não ceder ao negativismo, são já formas de tratamento eficazes. Outras soluções naturais como a condroitina, mas também o gel de Arnica ou o extracto de Boswellia serrata (proposto por Supersmart com o nome de Super Boswellia), são muito úteis para melhorar a mobilidade e a percepção das dores. Trata-se de uma molécula que pode também ser interessante como prevenção. Actualmente, um indivíduo que viva num do país rico terá 25% de hipótese de ser vítima de artrose da anca¹ e 45% de ser vítima de artrose do joelho². É uma estatística dramática porque a maioria das pessoas ignora amplamente os meios preventivos existentes, nos quais se encontra a condroitina, em particular para quem tem uma predisposição genética. Dado que possuem anomalias genéticas que vão potenciar a probabilidade de surgimento da doença (nomeadamente mutações ligadas à composição correcta do colagénio), devem ser ainda mais vigilantes face aos factores ambientais (excesso de peso, actividade física, alimentação, stress) e maximizar as suas hipóteses de escapar à doença.

A condroitina é bem absorvida?

Questionamo-nos porque a condroitina é uma molécula grande. Com efeito, os produtos cujo peso molecular é fraco (menos de 16 000 daltons) seriam completamente absorvidos, ao passo que as moléculas maiores apenas o seriam entre 8 e 18%³. Este índice de absorção é contudo suficiente para que a condroitina tenha um efeito clínico benéfico na saúde das articulações. No entanto mantenha-se vigilante: análises realizadas revelaram que alguns suplementos comercializados continham muito pouca condroitina, devido ao seu preço elevado. Não é o caso de Chondroitin Sulfate 95% (400 mg) que continua seguramente a ser o melhor produto disponível no mercado, graças à sua matéria-prima de primeira de origem marinha, à sua qualidade farmacêutica e à sua concentração em princípio activo avaliada em 95%.

Recomendamos a toma de 3 cápsulas vegetais por dia, idealmente durante as refeições, o que equivale a uma dose diária de 1200 mg.

1. Chondroitin sulphate for symptomatic osteoarthritis: critical appraisal of meta-analyses. Monfort J, Martel-Pelletier J, Pelletier JP. Curr Med Res Opin. Maio 2008; 24(5): 1303-8. Revisão.
2. Hochberg MC. Structure-modifying effects of chondroitin sulfate in knee osteoarthritis: an updated meta-analysis of randomized placebo-controlled trials of 2-year duration. Osteoarthritis Cartilage. Jun. 2010; 18 Suppl 1: S28-31. Revisão.
3. Conte A, de Bernardi M, Palmieri L, et al. Metabolic fate of exogenous chondroitin sulfate in man. Arzneimittelforschung 1991; 41: 768-72.

Dose diária: 2 cápsulas Número de doses por caixa: 30	Quantidade por dose
Sulfato de condroitina de origem marinha	1 200 mg
Outros ingredientes: Goma-arábica, farinha de arroz.

Cada cápsula vegetal contém 400 mg de sulfato de condroitina.

Adultos. Tomar três cápsulas vegetais por dia (uma por refeição).
Atenção: não tomar Chondroitin Sulfate 95% em caso de alergia a crustáceos.

O metil-sulfonil-metano (MSM), também denominado dimetil sulfona, é uma fonte estável, rica e natural de enxofre orgânico. Embora se encontre enxofre no estado natural em determinados frutos e legumes frescos, este é destruído durante a cozedura, a transformação e o armazenamento dos alimentos. Alguns estudos mostram claramente que o nível de MSM no organismo baixa significativamente com a idade. A toma de um suplemento é, por isso, uma opção muito sedutora, dado que é pouco dispendiosa e não implica qualquer toxicidade.

Um apoio em caso de dores articulares

O enxofre está presente numa concentração especialmente elevada nas articulações, onde participa na produção do sulfato de condroitina, das glucosaminas e do ácido hialurónico. Desempenha um papel crítico na manutenção da estabilidade e integridade do tecido conjuntivo e das proteínas.

Vários estudos mostraram a utilidade da toma de um suplemento em MSM que, na qualidade de “lubrificante natural”, propicia o conforto articular e permite aliviar as dores associadas à artrose ou à poliartrite reumatóide. Um estudo realizado em 1995 mostrou que a concentração de enxofre nas cartilagens artríticas representava apenas um terço da concentração normal. Num outro estudo, realizado em dupla ocultação, de entre os pacientes com artrose e tratados com 2,25 g de MSM por dia, 60% evidenciavam uma melhoria após quatro semanas, e 80% após seis semanas. Foram observados outros resultados positivos em casos de dores articulares crónicas, dores musculares, tendinites e bursites, irritações intestinais e esclerodermias.

Investigadores da universidade da Califórnia, em San Diego, examinaram o seu efeito nas cartilagens articulares saudáveis ou artríticas de joelhos humanos colhidos post-mortem. Observaram mais especificamente o efeito do MSM nas citocinas, os marcadores da inflamação associados à degradação da cartilagem. Constataram que o MSM reduz a expressão destas citocinas pró-inflamatórias, bem como a das enzimas que degradam a cartilagem. Os investigadores sugeriram também que o MSM agiria como uma barreira, protegendo a cartilagem no primeiro estádio da osteoartrite de outras lesões degenerativas provocadas pelas citocinas inflamatórias e pelas enzimas que degradam a cartilagem. Em caso de asma e de alergias

O MSM é também indispensável num grande número de reacções enzimáticas e hormonais, bem como para um funcionamento adequado do sistema imunitário. Quando está disponível no organismo em níveis suficientes, o MSM parece concentrar-se em volta das membranas mucosas, onde cria uma película protectora que reduz os efeitos dos alergénios e dos contaminantes externos. Existem estudos que mostram uma influência benéfica da toma de MSM nos casos de asma e de alergias. Segundo Earl Mindell, Ph.D., o MSM aumenta a permeabilidade celular e permite assim ao organismo eliminar mais facilmente toxinas e radicais livres. Para a beleza dos cabelos e das unhas

Após a ingestão, o MSM fornece o seu enxofre elementar aos aminoácidos metionina e cisteína e incorpora-se na queratina (a estrutura) dos cabelos e das unhas. Além disso, o MSM é necessário para a produção de colagénio (o principal constituinte do tecido conjuntivo). Assim, a toma regular de um suplemento de MSM melhora a saúde e o aspecto dos cabelos e das unhas: os cabelos ficam mais longos e mais brilhantes e as unhas mais resistentes.

A cicatrização das feridas e de pequenas lesões é igualmente acelerada com a toma de MSM, e ainda mais quando o MSM é tomado juntamente com vitamina C. Um apoio para o fígado

Segundo um estudo realizado em animais, a toma de um suplemento em MSM permite sustentar o metabolismo do fígado aumentando os níveis de L-glutatião, um antioxidante com enxofre implicado na desintoxicação hepática. Uma nova fórmula hipoalergénica e com uma pureza ideal

Utilizamos agora o OptiMSM®, uma forma de MSM ainda mais pura, não tóxica e sobretudo hipoalergénica, que apresenta também uma maior actividade.

Com efeito, OptiMSM® não contém quaisquer resíduos de metais pesados, impurezas ou contaminantes, graças a um processo de destilação em quatro etapas, realizada unicamente por meio de calor e sem recurso a solventes potentes.

Testes realizados em todos os lotes atestam a ausência de substâncias potencialmente alergizantes. Assim, OptiMSM® é certificado como kosher, halal, vegetariano e garantido sem glúten e sem OGM.

Foi designado como substância “GRAS” (Generally Recognized As Safe = geralmente reconhecido como seguro) pela FDA e cumpre as mais rigorosas normas microbióticas farmacêuticas.

Dose diária: 2 colheres de café Número de doses por caixa: 25	Quantidade por dose
Metil-sulfonil-metano (MSM)	8 g

OptiMSM®, Bergstrom Nutrition®, EUA.

Adultos. Para um máximo de eficácia, recomenda-se tomar entre 2 e 8 g por dia de pó OptiMSM diluído num copo de água ou de sumo de fruta (1/2 colher a 2 colheres de café por dia).