Existe no mercado uma multitude de produtos e, infelizmente, nem todos têm a mesma qualidade. É, por conseguinte, primordial apostar em produtos de qualidade. Como? Certificando-se, em primeiro lugar, de que os produtos cumprem as normas de rotulagem impostas por lei. Os ingredientes e ativos, a noção de “suplemento alimentar” ou de “suplemento nutricional” e a posologia recomendada devem, assim, aparecer na embalagem. Da mesma forma, o fabricante deve mencionar claramente as precauções de utilização (no caso de alergias, por exemplo). Por fim, a lista de ingredientes deve ser facilmente acessível. É ela que lhe indicará precisamente a composição do produto e a qualidade dos ativos e das matérias-primas.
Além dos requisitos impostos pelo legislador, as marcas que fabricam e/ou vendem suplementos alimentares podem implementar uma carta de qualidade. O seu objetivo? Garantir uma escolha qualitativa de matérias primas e dos processos de fabrico de elevado valor acrescentado. Os principais certificados são o HACCP, HACCP + (ISO de 20 000) e o GMP. O que está por detrás destas siglas? Estes certificados validam controlos estritos, realizados em todas as fases de fabricação. Garantem igualmente a utilização de ingredientes de qualidade, em proporções ideais. Estes certificados não são obrigatórios e representam um custo para os fabricantes, o que explica que nem todas as marcas ofereçam essa segurança.
Embora os suplementos alimentares possam aliviar, o seu objetivo não é substituir um tratamento alopático, especialmente em caso de patologia grave. Também não dispensam uma consulta médica quando ocorrem dores significativas, febre ou qualquer outro sintoma que deva ser objeto de aconselhamento profissional. Contudo, os suplementos alimentares podem inscrever-se numa verdadeira abordagem “terapêutica” e completar (ou até mesmo substituir, após aconselhamento médico) um tratamento medicamentoso que não tenha os efeitos esperados. Alguns suplementos alimentares podem, assim, aliviar dores crónicas (artrose, por exemplo) em substituição de tratamentos químicos, e sem efeitos secundários.
A Agência Europeia de Segurança Alimentar ( European Food Safety Authority - AFSA) define os suplementos alimentares como “fontes concentradas de nutrimentos ou outras substâncias que possuem um efeito nutricional ou psicológico e que se destinam a complementar um regime alimentar normal”. Como tal, eles devem satisfazer determinados critérios (em termos de rotulagem, por exemplo) e, em França, ser declarados à Direção da Concorrência, do Consumo e da Repressão das fraudes (DGCCRF). Este organismo verifica a composição e pode solicitar controlos. Neste âmbito, os suplementos alimentares não são considerados perigosos para a saúde. É por esse motivo que eles são de venda livre. Atenção, no entanto, os suplementos alimentares podem, por vezes, ser desaconselhados a mulheres grávidas ou lactantes e crianças.
Os suplementos alimentares contêm princípios ativos cuja maioria tem sido alvo de avançados estudos clínicos. Formulados à base de plantas utilizadas desde a aurora dos tempos pelas medicinas tradicionais ou a partir de ativos, minerais ou oligoelementos, vitaminas reconhecidos pelas suas virtudes sobre a saúde, os suplementos alimentares não são simples placebos (um certo número de suplementos alimentares pode conter mais ativos naturais – designadamente as plantas – do que certos medicamentos). A sua ação é bem real, deve-se, por conseguinte, usá-los sabiamente e consultar um médico em caso de afeção de longa duração ou tratamento médico de longo prazo (as interações com certos medicamentos podem existir). A ingestão de suplementos alimentares pode, por vezes, ser desaconselhada.
Suplemento vitamínico, estimulador de energia, queima-gorduras, ajuda a adormecer…? Antes de se deixar tentar, defina precisamente as suas necessidades e as suas expectativas, porque a oferta em matéria de suplementos alimentares é vasta. O objetivo é encontrar o produto mais adequado ao seu perfil e que corresponda realmente ao que precisa nesse momento. Se quiser tomar vários produtos ao mesmo tempo, é melhor pedir a opinião de um especialista (naturopata, por exemplo), podendo a eficácia de determinadas substâncias ser reduzida se forem tomadas associadas a outros ativos. Em qualquer caso, siga estritamente as instruções e as restrições presentes na caixa, quer em termos de duração do tratamento, quer de tomas diárias.
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