Os metais são elementos naturalmente presentes no corpo humano; conhece-se o papel crucial do ferro, do zinco, do cobre…
Contudo, alguns metais ditos “pesados” (ou elementos vestigiais metálicos), como o mercúrio, o chumbo, o cádmio, o arsénio ou o alumínio tornam-se nefastos quando se aglomeram em excesso nos órgãos.
Um envenenamento por chumbo pode provocar o saturnismo, uma causa de deficiência mental grave nas crianças (1).
A intoxicação por cádmio, por seu lado, provoca danos nos pulmões, nos rins ou ainda nos ossos (2). O mercúrio em excesso acarreta riscos graves para os sistemas nervoso, digestivo e imunitário, entre outros (3).
O excesso de metais pesados em geral teria também consequências especialmente nefastas na saúde cardiovascular. De facto, aumentaria o risco de doenças coronárias ou de acidente vascular cerebral (4). Por outro lado, os metais pesados estimulariam a inflamação (5) e desestabilizariam o metabolismo celular (6); uma ação globalmente nociva, perigosa para todas as funções fisiológicas.
A quelação consiste em utilizar agentes quelantes para “fixar” os metais pesados armazenados no organismo. Os agentes quelantes podem ser naturais, como é o caso de algumas algas, mas também químicos.
O DMSA faz parte deste último grupo. Trata-se de ácido dimercaptosuccínico; os seus átomos de enxofre vão criar pontes específicas com os iões positivos dos metais. Amarrados firmemente desta forma ao DMSA os metais são eliminados na urina.
O DMSA revela-se particularmente eficaz para limpar os órgãos e os tecidos e, por conseguinte, eliminar os metais pesados acumulados (7).
Tem como vantagem certa o facto de poder ser simplesmente ingerido na forma de cápsulas, sem toxicidade constatada. Podem, no entanto, manifestar-se alguns efeitos secundários, nomeadamente do foro digestivo.
O DMSA na sua forma oral é um agente quelante potente. Constitui um aliado formidável para os organismos danificados pela exposição incessante aos metais pesados (experimente, por exemplo, o produto DMSA).
Contudo, atenção: o DMSA é também reconhecido como medicamento. Por isso, recomendamos que se aconselhe com um médico antes de iniciar qualquer cura, a fim de evitar qualquer risco e limitar os efeitos secundários do DMSA.
Convidamo-lo(a) igualmente debruçar-se sobre as propriedades de um outro composto: a zeolite clinoptilotite, um mineral natural extraído dos vulcões.
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